
Ruan Rocha da Silva, que ficou conhecido por ter sido tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão”, em 2017, como crime de tortura, enfrenta novos desafios. O jovem, de 23 anos, teve seu pedido de regime semiaberto revogado após uma fuga do Centro de Detenção Provisória Belém 1, em São Paulo, no dia último dia 25 de dezembro.
O jovem estava prestes a progredir para o regime semiaberto, com uma conduta carcerária considerada “boa”, mas a fuga resultou na perda desse direito. O Ministério Público havia acatado um pedido da defesa para a progressão da pena, argumentando que Silva já havia cumprido tempo suficiente.
Ruan e outros seis detentos fugiram depois de render um agente penitenciário, quebrar uma grade de proteção e pular um alambrado em direção à avenida Salim Farah Maluf. Embora tenha se entregado dois dias depois, a juíza Carla Kaari determinou seu retorno ao regime fechado, alegando que permanecer no semiaberto poderia levá-lo a tentar fugir novamente.
O histórico criminal de Ruan inclui um furto em 2019, pelo qual foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão. Sua permanência em regime semiaberto foi interrompida por outra fuga em outubro de 2019, mas ele foi recapturado no mesmo dia. A recente tentativa de fuga comprometeu suas chances de progressão, resultando em um novo revés em sua trajetória no sistema prisional.
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