É legítimo o direito da ex-governadora Roseana Sarney querer voltar a comandar o Estado. Assim como é legítimo o direito da população dizer se a quer de volta ou não. Ela governou o Maranhão por quatro mandatos e saiu no final do ano passado como se estivesse de saco cheio ou com o desejo familiar satisfeito pelo patrimônio que ostenta hoje.
Roseana tinha decido atender aos apelos do marido, o empresário Jorge Murad, sócio oculto de vários negócios desde que a mulher virou governadora, que também se mostrou de saco cheio com o povo e o nosso estado. Murad é maior que o Maranhão ou muito maior que a crise.
O casal foi morar na Flórida com a filha, netos e genro. Até a empregada aprendeu a falar inglês. Era uma despedida definitiva. Roseana enxergou o fim do ciclo do Sarneyismo, inaugurado pelo seu pai e acabado por ela. Roseana sentiu que o povo não queria mais o velho modelo de governar no estilo “terra de cemitério”, sem distribuir as riquezas para as cidade e sua gente. Aliás, a única gente que vive bem até hoje o Maranhão inteiro sabe.
Ela sabe que o desgaste é natural nos regimes de governos centralizadores e egoístas. Agora é preciso oferecer oportunidades aos que têm novos sonhos, projetos mais avançados, propostas mais próximas da tão sonhada realidade do nosso povo. Não sei se o governador Flávio Dino se encaixa nesse perfil almejado pelos maranhenses, mas a sua eleição foi a vontade de que o Maranhão precisa mudar.
O blog teve acesso a várias pesquisas mais recentes em que os resultados apontam o tamanho da insatisfação dos entrevistados com a ex-governadora. De São Luís a Imperatriz, mais de 70% não a querem de jeito nenhum. E olha que muitos gostariam de colocá-la lá no inferno das celas. Roseana precisa entender que seu tempo já passou e que as oportunidades que o povo lhe deu não foram correspondidas. As suas últimas eleições foram com vitórias espremidas, diferenças pequenas.
E para finalizar essa avaliação, o blog informa ao povo do Maranhão duas razões de Roseana Sarney querer voltar para a vida pública: parte da família não consegue respirar fora do poder e do dinheiro fácil e por causa do marido Jorge Murad, que anda de saco cheio com a mulher borrifando 24 hs ao seu lado e querendo obrigá-lo a jogar baralho.